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10/07/2009

Fluído Vital

O fluido vital, também chamado de princípio vital, é uma forma modificada do fluido cósmico universal. Ele é o elemento básico da vida.
Vida aqui considerada no sentido atribuído pela ciência, que se caracteriza pelos fenómenos do nascimento, crescimento, reprodução e morte. Observe que nessa categoria, não se incluem os Espíritos, já que estes não satisfazem, pelo menos, nas duas últimas condições - reprodução e morte. Em Gabriel Delanne (A Evolução Anímica) vamos encontrar e: “a alma não é vivente”, porque tem “ existência integral”.

Na “A Génese”, Allan Kardec assegura que “pela morte, o princípio vital se extingue”. De facto é a existência, ou não, de fluido vital que distingue um corpo vivo de outro sem vida. A diferença entre uma árvore viva e um pedaço de madeira é justamente a presença do fluido vital na primeira e sua ausência na segunda.

Apesar de já contarmos, ao nascer, com uma certa quantidade de fluido vital, o nosso corpo precisa ser constantemente alimentado deste fluido, na razão da sua constante utilização, principalmente nos processos ligados ao metabolismo. É, contudo, característica dos seres vivos a capacidade de produzir fluido vital, continuamente, a partir do fluido cósmico universal, como também a capacidade de absorvê-lo directamente, a partir dos próprios alimentos. Uma outra possibilidade de absorção do fluido vital é através da transfusão fluídica. Allan Kardec refere claramente essa possibilidade quando afirma que: “O fluido vital transmite-se de um indivíduo a outro”. É justamente essa propriedade, característica do fluido vital, um dos fundamentos em que se baseia o passe.

No mesmo capítulo da obra de Kardec citada acima encontramos ainda a informação: “A quantidade de fluido vital não é a mesma em todos os seres orgânicos: varia segundo as espécies, e não é constante no mesmo indivíduo, nem nos vários indivíduos da mesma espécie.” Realmente, na infância, a capacidade de processar o fluido cósmico para a produção do fluido vital é muito acentuada. Essa capacidade se mantém mais ou menos inalterada durante a juventude, mas a partir de certa idade ela torna-se bastante reduzida, facto este que leva a uma diminuição progressiva da vitalidade do indivíduo, levando ao envelhecimento geral do organismo. A morte natural ocorre quanto o organismo perde a capacidade de produzir e reter uma certa quantidade mínima de fluido vital. A morte acidental ocorre quando uma lesão mais séria no corpo físico provoca uma taxa de escoamento desse fluido em quantidades superiores à sua capacidade de produção.

Os seres do mundo espiritual, por não possuírem fluido vital, é que necessitam do nosso, como indispensável, para muitas das tarefas assistenciais a que se propõem. (Luiz Carlos Gurgel - Obra: O Passe Espírita.

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