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17/12/2009

As Doenças



Dos princípios abordados doutrinariamente verificamos que as doenças se distribuem em dois campos fundamentais: as doenças físicas e as doenças espirituais. Qualquer delas tem as suas causas próximas ou remotas, caso aquelas não sejam detectáveis.
É evidente que problemas de saúde surgem sempre que se utiliza mal o livre arbítrio, contribuindo para episódios temporais que podem trazer consequência lamentáveis. Avisados que estamos para as consequências dos nossos atos impensáveis. Se não cuidarmos dos avisos, receberemos de volta o que fizermos, na mesma ou nas experiências reencarnatórias subsequentes, o que quer dizer que as que se recebem resultam das experiências anteriores.
Estas doenças, físicas, podem trazer-se desde logo da vida intra-uterina, isto é, serem o resultado de problemas genéticos e são conhecidas por doenças hereditárias ou congénitas, ou podem ser adquiridas ao longo da vida em resultado de abusos, de repetição de hábitos antigos que se refletem nas fraquezas orgânicas e desencadeiam doenças físicas que, por sua vez, chamam a perturbação espiritual transformando as doenças em doenças mistas, físicas e espirituais.
Mas ocorre ainda que outros problemas podem surgir, outras «doenças» que são aquelas para as quais a medicina não encontra motivo, nem causa, nem efeito, mas que afetam profundamente a vida das pessoas.
A ciência chama-lhes doenças do foro nervoso ou psíquico e podem ser «neuroses, psicoses, psicoses maníaco-depressivas, esquizofrenias» ou simplesmente DEPRESSÕES». O mais das vezes são problemas espirituais que designamos por «obsessões simples, fascinações ou subjugações.

É evidente que tudo quanto ajude a minorar a dor humana é divino o que quer dizer que a Medicina humana, tradicional, é divina, desde que funcione dentro das Leis Divinas, e está aí para ajudar a minorar o sofrimento da humanidade. Embora rareiem hoje os apóstolos da Medicina, ainda encontramos verdadeiros exemplos de doação e amor ao próximo.

Consideradas as questões como ficam, a saúde pode ter duas visões. A primeira, de acordo com a Medicina da Terra, será o equilíbrio perfeito dor órgãos físicos, o que não coincide em relação à visão espiritual uma vez que podendo ser a doença física uma contribuição poderosa para o encontro do equilíbrio da alma, ou do espírito após o desencarne.

Podemos dizer, então, que toda a moléstia, toda a doença física, tem antecedentes espirituais. A ciência médica vai hoje dizendo que, as causas das doenças mais mortíferas como são o CANCRO e as DOENÇAS CARDIOVASCULARES, se encontram nas consequências do STRESS, situação que tem a sua génese na vida social agitada que se tem vindo a agravar nos dois últimos séculos, e que redunda nas alterações de funcionamento do metabolismo celular, com consequências graves no corpo físico. Esse stress, essa agitação, circula do corpo, pelo perispírito até ao espírito ou, mais frequentemente, do espírito através do perispírito, instalando-se no corpo físico.

Podemos dizer, pois, que a esmagadora maioria dos problemas tem sua génese no espírito, sua vivência, seus hábitos passados e presentes, assentes na Lei de Causa e Efeito posta em execução pela bondade Divina através da REENCARNAÇÃO.

É evidente que a distribuição da dor ao longo de várias experiências, resultado de condutas erradas ao longo de outras tantas, é manifestação divina do alívio que é permitido, como o é a descoberta de medicamentos que atenuem os efeitos dessas causas que se criaram. A Medicina é, pois, uma forma de fazer chegar o socorro às aflições que todos fomos criando.

Logo, as curas estão aí sendo uma obrigação dos humanos procurarem os melhores métodos para se conseguir. Além do mais é bem evidente, na Lei, esta realidade quando o próprio Jesus afirmou, peremptoriamente a propósito da «cura do paralítico de Cafarnaum», que, chegado ao fim o resgate, não havia motivo para prosseguir o sofrimento podendo surgir a cura (levanta-te e anda, os teus pecados estão perdoados).

Torna-se necessário reconhecer as ligações entre estes problemas para que se não caia no extremo nem de considerar tudo físico, nem tão pouco de considerar tudo espiritual, porque as consequências de errados comportamentos
espirituais podem ser físicas e terá que ser a Medicina terrena a dar uma achega, embora nós espíritas precisemos de saber que não chega, precisa da contribuição espiritual.


09/12/2009

Fluído Vital

O fluido vital, também chamado de princípio vital, é uma forma modificada do fluido cósmico universal. Ele é o elemento básico da vida.Vida aqui considerada no sentido atribuído pela ciência, que se caracteriza pelos fenómenos do nascimento, crescimento, reprodução e morte. Observe que nessa categoria, não se incluem os Espíritos, já que estes não satisfazem, pelo menos, nas duas últimas condições - reprodução e morte. Em Gabriel Delanne (A Evolução Anímica) vamos encontrar e: “a alma não é vivente”, porque tem “ existência integral”.Na “A Génese”, Allan Kardec assegura que “pela morte, o princípio vital se extingue”. De facto é a existência, ou não, de fluido vital que distingue um corpo vivo de outro sem vida. A diferença entre uma árvore viva e um pedaço de madeira é justamente a presença do fluido vital na primeira e sua ausência na segunda.Apesar de já contarmos, ao nascer, com uma certa quantidade de fluido vital, o nosso corpo precisa ser constantemente alimentado deste fluido, na razão da sua constante utilização, principalmente nos processos ligados ao metabolismo. É, contudo, característica dos seres vivos a capacidade de produzir fluido vital, continuamente, a partir do fluido cósmico universal, como também a capacidade de absorvê-lo diretamente  a partir dos próprios alimentos. Uma outra possibilidade de absorção do fluido vital é através da transfusão fluídica. Allan Kardec refere claramente essa possibilidade quando afirma que: “O fluido vital transmite-se de um indivíduo a outro”. É justamente essa propriedade, característica do fluido vital, um dos fundamentos em que se baseia o passe.No mesmo capítulo da obra de Kardec citada acima encontramos ainda a informação: “A quantidade de fluido vital não é a mesma em todos os seres orgânicos: varia segundo as espécies, e não é constante no mesmo indivíduo, nem nos vários indivíduos da mesma espécie.” Realmente, na infância, a capacidade de processar o fluido cósmico para a produção do fluido vital é muito acentuada. Essa capacidade se mantém mais ou menos inalterada durante a juventude, mas a partir de certa idade ela torna-se bastante reduzida, facto este que leva a uma diminuição progressiva da vitalidade do indivíduo, levando ao envelhecimento geral do organismo. A morte natural ocorre quanto o organismo perde a capacidade de produzir e reter uma certa quantidade mínima de fluido vital. A morte acidental ocorre quando uma lesão mais séria no corpo físico provoca uma taxa de escoamento desse fluido em quantidades superiores à sua capacidade de produção.Os seres do mundo espiritual, por não possuírem fluido vital, é que necessitam do nosso, como indispensável, para muitas das tarefas assistenciais a que se propõem. (Luiz Carlos Gurgel - Obra: O Passe Espírita.

Na doutrina espírita encontra-se a lógica da vida!

Para que possamos afirmar esta máxima é necessário que o homem ponha a sua inteligência ao serviço da humanidade a fim de conseguir ler e interpretar a doutrina espírita.No meu ponto de vista existem dois pontos importantes a ter em conta: 1- Estudar a doutrina espirita, fora dos fenómenos mediúnicos e do fanatismo desses mesmo fenómenos, para que possamos criar uma base de dados sólida da doutrina, sem confusões, que sempre são criados pelos fenómenos mediúnicos.2- Uma vez criada essa base de dados devidamente entendida na sua profundidade, teremos o começo de uma lógica que nos irá ajudar, agora sim, a resolver os casos de mediunismo que normalmente são ajudados no espiritismo.Não esquecer que ser espirita não é só frequentar uma associação espirita, tem muita mais responsabilidade e uma delas é amanhã sermos melhores do que fomos hoje.

O QUE É O ESPIRITISMO

* É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Génese.* “O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como das suas relações com o mundo corporal.” Allan Kardec (O que é o Espiritismo – Preâmbulo)* “O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.” Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo – cap. VI – 4)

25/11/2009

As Lei Naturais do Bem e do Mal são as mesmas

Um Centro Espírita é um local, essencialmente destinado a desenvolver actividades espirituais as quais devem ser exclusivamente para ajuda ao próximo e o próximo, tanto é o espírito encarnado como desencarnado. Por essa razão, todos os trabalhos espirituais que lá se realizam têm de ser de completo desinteresse dos bens materiais e sempre, mas mesmo sempre, por amor ao próximo.
Uma reunião prática de Espiritismo é constituída por vários elementos: Espíritos encarnados e Espíritos desencarnados, além de ainda se contar com certos valores abstractos, tais como: sentimentos, intenções, conhecimentos, entre outros, de todos os presentes. A reunião é orientada por leis espirituais imutáveis, que são as leis naturais. As boas intenções dos presentes, cria uma sintonia vibratória que atrai os bons Espíritos.
A capacidade mediúnica e a força psíquica dos encarnados, aumentam muito a sua influência espiritual. As emanações fluídicas benéficas e as acções para fazer o bem, podem ser feitas no local ou à distância. Por último, sabemos que a pessoa que recebe a acção desses trabalhos é beneficiada de acordo com a sintonia que tenha com eles, ou seja, as suas condições morais. É isto, em resumo, a reunião prática de Espiritismo de ajuda ao próximo.
Todo o trabalho que é feito por encarnados com mediunidade, sem formação espiritual, os chamados comerciantes da mediunidade, acabam na maioria das vezes, por executar trabalhos sem o mínimo de respeito pelo próximo. Todos estes trabalhos são regidos pelas mesmas leis com que são feitas as reuniões espíritas. É de notar que tanto numa situação como noutra, o princípio é o mesmo. A única diferença está na postura moral negativa, que neste caso, atrai os maus espíritos.
No entanto, o principio de funcionamento que são utilizados nos trabalhos efectuados nos centros espíritas sob a orientação de Espíritos Superiores, são os mesmos que os tais comerciantes da mediunidade. E, não poderia ser diferente, pois no mundo invisível, tudo está sujeito a uma só Lei. Vejamos o que diz o, Codificador:
"O fluido perispiritual do encarnado é, pois, accionado pelo Espírito. Se, por sua vontade, o Espírito, por assim dizer, envia fluidos sobre outro indivíduo, os fluidos o penetram. Daí a acção magnética mais ou menos poderosa, conforme a vontade, mais ou menos boa, conforme sejam os fluidos de natureza melhor ou pior, mais ou menos vivificantes. Porque podem, por sua acção, penetrar nos órgãos e, em certos casos, restabelecer o estado normal. Sabe-se da importância da influência das qualidades morais do magnetizador. Aquilo que pode fazer um espírito encarnado enviar o seu próprio fluido sobre uma pessoa, pode, igualmente, fazê-lo um desencarnado, desde que tenha o mesmo fluido. Deste modo pode magnetizar e, sendo bom ou mau, a sua acção será benéfica ou maléfica" - (Allan Kardec, na Revista Espírita, número de 1862, Estudo sobre os possessos de Morzine).

Olhando o texto, pode-se facilmente deduzir que um Espírito encarnado pode, por sua vontade, lançar uma carga de fluidos doentios sobre uma pessoa e, se este magnetismo inferior encontrar sintonia no destino, a sua acção poderá ser maléfica. Kardec explica que um Espírito desencarnado também pode fazê-lo, com consequências iguais às do encarnado. Ora, os trabalhos feitos com um baixo magnetismo, não são mais do que trabalhos realizados por pessoas sem escrúpulos e Espíritos maus.
Os espíritos desencarnados envolvidos nestas práticas, são criaturas maléficas, maliciosas e primitivas. Estes seres nem sempre obedecem à doutrinação comum, pois não possuem inteligência e conhecimento suficientementes a ponto de compreenderem os princípios evangélicos. São agressivos e perigosos, e podem colocar em risco a segurança dos grupos.
"Quando Kardec perguntou a respeito de feitiços, a resposta dos Espíritos foi que eles gargalham e zombam de crendices e superstições".
O Codificador demonstra nos seus estudos que a movimentação de fluidos de natureza inferior e a evocação de maus Espíritos com o intuito de prejudicar alguém é perfeitamente possível. Na verdade, os Espíritos acharam graça daqueles que crêem em pretensos poderes mágicos e sobrenaturais inexplicáveis.
Para se libertar alguém que está a ser vítima deste mal, não é necessário o uso de nenhum objecto material, ou ritual. Mas, é necessário um preparo moral e intelectual mínimo.
Nos trabalhos de doutrinação, é preciso aceitar a existência desse tipo de malefício. Depois, adquirir gradualmente o conhecimento prático para lidar com ele. Ao nos colocarmos com a intenção de servir neste sector de atendimento, os Espíritos superiores, vão-se aproximar das nossas reuniões com a intenção de nos amparar no desempenho dessa tarefa.

Vamos tentar respeitar a ordem das coisas!

Ouvimos muitas vezes na comunicação social, e não só, utilizarem equivocadamente a expressão “Espiritismo”, para identificar práticas esquisitas, bruxarias, Cartomancia, Necromancia, Umbanda e outras práticas espiritualistas, quando na realidade não é.
O Espiritismo (ou Doutrina Espírita) é uma ciência filosófica de consequências morais. Como ciência experimental ela observou e observa os factos espíritas, como filosofia explica-os, tirando daí ilações morais para a vida do homem. Não sendo mais uma religião nem seita, o Espiritismo leva o homem a uma maior espiritualização, aproximando-o assim de Deus.
A palavra "Espiritismo" foi criada, ou inventada, como queiram, pelo Allan Kardec, exclusivamente, para denominar uma nova doutrina que foi trazida ao mundo, por iniciativa de Espíritos, e que tem os seus postulados próprios.
Portanto, qualquer crença ou prática religiosa que se utiliza da denominação "Espiritismo", que esteja fora dos seus postulados, está a utilizar indevidamente uma denominação, caindo no campo da fraude.

25/07/2009

CORPO ESPIRITUAL

Ah! Ah! Tu entraste no círculo da vida! Perde toda a esperança: sairás
da aparência actual da tua vida, mas jamais escaparás à vida!
Han Ryner

Desde há muito tempo que se discute sobre as relações entre o cérebro e o espírito: não é o segundo senão um produto do primeiro, como o glicógeno do fígado, ou o gás de iluminação do carvão? O espírito será apenas uma espécie de secreção dos neurónios do nosso cérebro? Uma secreção que não seria nem sólida, nem líquida, nem sequer gasosa, assim como não é visível, audível, palpável. Seria de preferência uma variante do influxo nervoso, uma espécie de corrente eléctrica, visto que os cefalogramas o registam e indicam as suas variações no mostrador luminoso.
É esta a tese materialista. Quanto à antítese espiritualista e espírita, não dão uma concepção única do problema: subdivide-se pelo menos em duas maneiras de ver. Uma — por exemplo, a do cristianismo— distingue o corpo da alma; o cérebro faz parte do corpo material e mortal, a alma é imaterial e imortal. Para a outra, que é a ex¬pressão, tanto da velha índia britânica como dos espíritas existem três elementos: o corpo material, a alma imaterial e o espírito semimaterial, que tem ainda muitos outros nomes, desde o ka dos antigos Egípcios, até ao perispírito de Allan Kardec, passando pelo corpo astral e corpo espiritual.
Esse espírito, que é, de certo modo, a terceira metamorfose da trindade ,corpo alma e espírito, que é o Homem, faz precisamente deste uma espécie de compensação harmoniosa da Trindade cristã, tal como na Tri-múrti da religião bramânica. A Igreja primitiva admitia essa divisão do homem em três elementos, e basta-nos citar S. Paulo, que disse na sua Primeira Epístola aos Tessalónicos: «Que todo o vosso ser, o espírito, a alma e o corpo...» Depois esse espírito desapareceu aos olhos da Igreja, reduzindo assim o ser humano à simples dualidade que não deixa de nos fazer pensar na do maniqueísmo (corpo mau e alma boa.
O corpo espiritual — os Soviéticos preferem chamar-lhe corpo bioplásmico ou energético, para não se confundirem com os cientistas «burgueses» — é um pouco material, visto que, entre outras qualidades, é visível: é a «aura» vista por alguns raros privilegiados, médium vidente, que é registada pela película fotográfica utilizada em certas condições. A matéria é das mais ténues: permite-lhe tomar, como rota, os espaços vazios entre os átomos — a matéria é feita de mais vazio do que de cheio — para ir não importa onde, e transpor igualmente os espaços interplanetário e mesmo interestelar. O corpo espiritual pode partir à descoberta do universo, muito longe do corpo material, ao qual permanece ligado por um fio muito fino e muito extensivo, «cordão umbilical», durante a duração da nossa vida na Terra.
É o corpo espiritual, o chamado Espírito, que dá lugar às manifestações, todas mais extraordinárias umas do que as outras, que constituem o domínio da ciência parapsicológica.

10/07/2009

Fluído Vital

O fluido vital, também chamado de princípio vital, é uma forma modificada do fluido cósmico universal. Ele é o elemento básico da vida.
Vida aqui considerada no sentido atribuído pela ciência, que se caracteriza pelos fenómenos do nascimento, crescimento, reprodução e morte. Observe que nessa categoria, não se incluem os Espíritos, já que estes não satisfazem, pelo menos, nas duas últimas condições - reprodução e morte. Em Gabriel Delanne (A Evolução Anímica) vamos encontrar e: “a alma não é vivente”, porque tem “ existência integral”.

Na “A Génese”, Allan Kardec assegura que “pela morte, o princípio vital se extingue”. De facto é a existência, ou não, de fluido vital que distingue um corpo vivo de outro sem vida. A diferença entre uma árvore viva e um pedaço de madeira é justamente a presença do fluido vital na primeira e sua ausência na segunda.

Apesar de já contarmos, ao nascer, com uma certa quantidade de fluido vital, o nosso corpo precisa ser constantemente alimentado deste fluido, na razão da sua constante utilização, principalmente nos processos ligados ao metabolismo. É, contudo, característica dos seres vivos a capacidade de produzir fluido vital, continuamente, a partir do fluido cósmico universal, como também a capacidade de absorvê-lo directamente, a partir dos próprios alimentos. Uma outra possibilidade de absorção do fluido vital é através da transfusão fluídica. Allan Kardec refere claramente essa possibilidade quando afirma que: “O fluido vital transmite-se de um indivíduo a outro”. É justamente essa propriedade, característica do fluido vital, um dos fundamentos em que se baseia o passe.

No mesmo capítulo da obra de Kardec citada acima encontramos ainda a informação: “A quantidade de fluido vital não é a mesma em todos os seres orgânicos: varia segundo as espécies, e não é constante no mesmo indivíduo, nem nos vários indivíduos da mesma espécie.” Realmente, na infância, a capacidade de processar o fluido cósmico para a produção do fluido vital é muito acentuada. Essa capacidade se mantém mais ou menos inalterada durante a juventude, mas a partir de certa idade ela torna-se bastante reduzida, facto este que leva a uma diminuição progressiva da vitalidade do indivíduo, levando ao envelhecimento geral do organismo. A morte natural ocorre quanto o organismo perde a capacidade de produzir e reter uma certa quantidade mínima de fluido vital. A morte acidental ocorre quando uma lesão mais séria no corpo físico provoca uma taxa de escoamento desse fluido em quantidades superiores à sua capacidade de produção.

Os seres do mundo espiritual, por não possuírem fluido vital, é que necessitam do nosso, como indispensável, para muitas das tarefas assistenciais a que se propõem. (Luiz Carlos Gurgel - Obra: O Passe Espírita.

29/06/2009

O QUE É O ESPIRITISMO

* É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Génese.

* “O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como das suas relações com o mundo corporal.” Allan Kardec (O que é o Espiritismo – Preâmbulo)

* “O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.” Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo – cap. VI – 4)

16/06/2009

Livros Espiritas (English Books)

THE GENESIS' BOOK


THE MIRACLES AND THE PREDICTIONS ACCORDING TO SPIRITISM


Introduction

This new work is one step more in the advancement in the effects and applications of
Spiritism. As its title indicates, its object is the study of three points diversely commented upon and interpreted even to this day, - “Genesis, Miracles, and Predictions” in their relations with the recently known laws which are revealed through the observation of spiritual phenomena.
Two elements, or we may say two forces, govern the universe, - the spiritual element and the material one. By the simultaneous action of these two principles are developed some special phenomena, which are naturally rendered inexplicable if one should take away one of its two constituent elements, oxygen and hydrogen.

ALLAN KARDEC

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THE MEDIUMS’ BOOK

BEING THE SEQUEL TO “THE SPIRITS’ BOOK”

Introduction.

EXPERIENCE daily confirms us in the opinion that the difficulties and disappointments so often encountered in the practice of spiritism result from ignorance of its fundamental principles; and we rejoice to know that our endeavours to forewarn inquirers of the difficulties besetting this new study have borne fruit, and that many have been enabled to avoid them by an attentive perusal of the present work.

A L L A N K A R D E C

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THE SPIRITS’ BOOK

Spiritualist Philosophy

CONTAINING THE PRINCIPLES OF SPIRITIST DOCTRINE ON THE IMMORTALITY OF THE SOUL: THE NATURE OF SPIRITS AND THEIR RELATIONS WITH MEN; THE MORAL LAW:
THE PRESENT LIFE, THE FUTURE LIFE, AND THE DESTINY OF THE HUMAN RACE.
ACCORDING TO THE TEACHINGS OF SPIRITS OF HIGH DEGREE, TRANSMITTED THROUGH VARIOUS MEDIUMS,


THE SPIRITS’ BOOK

Phrenological Society of Paris, and took an active part in the labours of the Society of Magnetism, giving much time to the practical investigation of somnambulism, trance, clairvoyance, and the various other phenomena connected with the mesmeric action. This brief outline of his labours will suffice to show his mental activity, the variety of his knowledge, the eminently practical turn of his mind, and his constant endeavour to be useful to his fellow-men.

A L L A N K A R D E C

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Livros da Codificação Espírita

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

A EXPLICAÇÃO DAS MÁXIMAS MORAIS DO CRISTO EM CONCORDÂNCIA COM O ESPIRITISMO E AS SUAS APLICAÇÕES ÀS DIVERSAS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA

Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade .

ALLAN KARDEC

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O LIVRO DOS ESPÍRITOS
FILOSOFIA ESPIRITUALISTA

PRINCÍPIOS DA DOUTRINA ESPÍRITA

Sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da Humanidade - segundo os ensinos dados por Espíritos superiores com o concurso de diversos médiuns - recebidos e coordenados.

ALLAN KARDEC

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O LIVRO DOS MEDÍUNS

ESPIRITISMO EXPERIMENTAL. 
GUIA DOS MÉDIUNS E DOS EVOCADORES.

Ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os géneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os tropeços que se podem encontrar na prática do Espiritismo constituindo o seguimento d’ O Livro dos Espíritos

ALLAN KARDE

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 A GÉNESE

OS MILAGRES E AS PREDIÇÕES SEGUNDO O ESPIRITISMO

A Doutrina Espírita há resultado do ensino colectivo e concordante dos Espíritos.
A Ciência é chamada a constituir a Génese de acordo com as leis da Natureza.
Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas.
Para Deus, o passado e o futuro são o presente.

ALLAN KARDEC

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O CÉU E O INFERNO
A JUSTIÇA DIVINA SEGUNDO O ESPIRITISMO

Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demónios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte.

ALLAN KARDEC

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 O QUE É O ESPIRITISMO
Resumo dos princípios da Doutrina Espírita e resposta às principais objecções que podem ser apresentadas

ALLAN KARDEC

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 OBRAS PÓSTUMAS

Uma individualidade pujante constitui a obra. Era o guia e o fanal de todos. Na Terra, a obra substituirá o obreiro. Os crentes não se congregarão em torno de Allan Kardec; congregar-se-ão em torno do Espiritismo, tal como ele o estruturou e, com os seus conselhos, sua influência, avançaremos, a passos firmes, para as fases ditosas prometidas à Humanidade regenerada.

ALLAN KARDEC

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