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19/07/2015

Reencarnação; Deformidades de nascença




As enfermidades congénitas e as deformidades de nascença nada mais são que reflexos da posição infeliz, que a reencarnação nos mostra, testando o passado próximo, reclamando-nos a internação na esfera física.  “EMMANUEL Psicografadas por Francisco Cândido Xavier. Trabalho de João Gonçalves Filho - DOENÇA - 845 “
As deformidades de nascença e as moléstias indefiníveis constituem resultados transitórios dos prejuízos que, individualmente, causamos à corrente harmoniosa da evolução. “Emmanuel - (Consolador)   [55 - página 103]”
Existem institutos, no plano espiritual, que providenciam as irregularidades orgânicas pedidas para a reencarnação. 
A Bondade do Pai é infinita e permite-nos a graça de suplicar os impedimentos a que nos referimos, porque o reconhecimento de nossas fraquezas e transgressões nos faz imenso bem ao espírito endividado. A humildade, em qualquer situação, acende a luz nas nossas almas, gerando, em torno de nós, abençoados recursos de simpatia fraterna. 
Entretanto, ainda mesmo que não pedíssemos a aplicação das penas de que necessitamos, nossa posição não se modificaria, porquanto a prática do mal opera lesões imediatas na nossa consciência, que, entrando em condição desarmónica, desajusta, ela própria, os centros de força em que se mantém. Desse modo, os nossos institutos de trabalho para a reencarnação colaboram para que todos venhamos a receber na ribalta terrestre a vestimenta carnal merecida.
Ao nos reencarnarmos, conduzimos connosco os remanescentes de nossas faltas, que nos partilham o renascimento, na máquina fisiológica, como raízes congeniais dos males que nós mesmos plantamos. Nossas disposições, para com essa ou aquela enfermidade no corpo terrestre, representam zonas de atração magnética que dizem de nossas dívidas, diante das Leis Eternas, exteriorizando-nos as deficiências do espírito.

 “ [83 - página 259] - André Luiz”

Metempsicose e Reencarnação




A metempsicose distingue-se da reencarnação pelo facto de mencionar que, após a morte, o homem possa reencarnar num corpo humano, animal ou vegetal. Os Espíritos ensinam-nos que o Espírito não pode retroceder e que a metempsicose é falsa se entendermos por tal palavra, a transmigração do homem no animal e reciprocamente. Pode-se todavia supor que a alma que hoje anima o homem tenha podido progredir pela sequência animal ou mesmo vegetal, onde teria adquirido desenvolvimento e que teria transformado a sua natureza. Sabemos que, sobre o globo, a vida aparece primeiramente sob os mais simples, os mais elementares aspetos, para se elevar, por uma progressão constante, de forma e na forma, de espécie em espécie, até o tipo humano, coroando a criação terrestre. Gradualmente, os organismos desenvolvem-se, apuram-se e a sensibilidade cresce. Lentamente, a vida desembaraça-se das restrições da matéria e o instinto cego dá lugar à inteligência e à razão.
Essa escala de evolução progressiva, cujos degraus mais baixos mergulham em abismos tenebrosos, será que cada alma a teria percorrido? Será que antes de adquirir a consciência e a liberdade, antes de possuir em plenitude a sua vontade, teve de animar organismos rudimentares, revestir as formas inferiores da vida? O estudo do caráter humano, ainda marcado de bestialidade, assim nos levaria a crê-lo.
O sentimento de absoluta justiça diz-nos que o animal, assim como o homem, não deve viver e sofrer em troca de nada. Uma cadeia ascendente e contínua parece religar todas as criações, o mineral ao vegetal, o vegetal ao animal, e este ao homem. Ela pode religá-los duplamente, ao material como ao espiritual. Estas duas formas de evolução seriam paralelas e solidárias, a vida não sendo mais do que uma manifestação do espírito.
De qualquer forma que tenha sido, a alma, chegada ao estado humano, e tendo adquirido a consciência, não pode mais retroceder.