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31/01/2010

A lógica da Reencarnação

Será que podemos conceber a existência de um Deus, como sendo o Ser perfeito, com todos os atributos que todas as religiões lhe atribuem, sem aceitarmos a reencarnação?
Penso que, a existência do Criador Universal tem de ter no mínimo as qualidades de amor, e não só, que qualquer pai tem para com os seus filhos, mesmo dentro das suas limitações morais. Este pai procura dar as mesmas condições e oportunidades a cada um dos seus filhos e sabemos que ele não é Deus, mas sim um espírito em desenvolvimento.
A reencarnação é a justiça que Deus coloca nos nossos caminhos para que possamos pagar os nossos erros nos planos onde cada um de nós os praticou.
Acreditamos que a doutrina Espírita tem toda a razão quando coloca a reencarnação como sendo o pilar básico da justiça Divina, dando-nos a lógica para que cada ser humano possa entender porque deve ter em consideração o seu aperfeiçoamento moral.
E para confirmar este pensamento de justiça, vemos que a própria Bíblia, de uma maneira clara ou indirecta, fala sobre a reencarnação.
Vejamos algumas passagens que se encontram nos textos bíblicos:
“Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Por ventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
Nicodemos respondeu, e disse-lhe: “Como pode ser isso?
Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?
Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testemunhamos o que vimos: e não aceitais o nosso testemunho.
Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais? – (João 3.3-12) ”.
“Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor; E converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição" – (Malaquias 4.5-6)”.
"E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dos mortos.
E os discípulos o interrogaram, dizendo: porque dizem então os escribas, que são mister, que Elias venha primeiro?
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro e restaurará todas as coisas. Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o filho do homem.
Então entenderam os discípulos que lhes falara de João Baptista" – (Mateus 17.9-13) ”.
"Porque, eu te peço, pergunta agora às gerações passadas, e prepara-te para a inquirição de seus pais. Porque nós somos de ontem, e nada sabemos, porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra – (Jó 8.8-9) “.
“Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão? Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer" – (I Coríntios 15.35-36).”
O que parece haver, no mundo de hoje, é um número crescente de "sábios e entendidos", porque são multidões os que olham e não vêm.
“Para isso não é necessário nem mesmo ser Doutor da Lei; ao contrário, Jesus certa vez orou a Deus agradecendo-lhe o haver o Pai escondido certas coisas dos sábios e entendidos e as revelado aos pequeninos e humildes... Por isso disse também que trazia luz aos cegos e cegueira aos que viam.”
Aliás, documentos históricos como a Bíblia, podem admitir reinterpretações apoiadas em novos elementos informativos de absoluta confiança. Traduções forçadas para permitirem a acomodação de ideias pessoais dos seus tradutores ou copistas têm sido comuns em todos os tempos e em muitos idiomas. Prevendo isso e no firme propósito de preservar a integridade e pureza do seu texto, João escreveu no Apocalipse (22:18-19): "Estou a dar testemunho a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste rolo (livro): se alguém fizer um acréscimo a essas coisas, Deus lhe acrescentará as pragas escritas neste rolo (livro); e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do rolo (livro) desta profecia, Deus lhe tirará a seu quinhão das árvores da vida e da cidade santa, coisas das quais se escreve neste rolo (livro)."
Na Segunda Aos Coríntios, Paulo, a seu turno, observou, não quanto às alterações textuais, mas quanto às responsabilidades de cada pregador cristão, o cuidado que deve pôr na interpretação do que lê. Ouçamo-lo em 2 Cor.3:5-6: "...a nossa capacidade vem de Deus, o qual também nos fez idóneos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; pois a letra mata, mas o espírito vivifica."
Em resumo: em textos históricos há espaço para interpretar o que está escrito, mas não para acrescentar, subtrair, mutilar, deformar e falsear. As responsabilidades do pregador estão muito bem definidas e a advertência é claríssima: atenção para o espírito, cuidado com a letra morta. Muito cuidado, também, com a vaidosa erudição, que procura mais atentamente os meios de exaltar-se do que a singela e directa abordagem dos simples.
Nicodemos era sábio e entendido e, no entanto, ignorava o sentido de importantíssimas passagens bíblicas, enquanto aos apóstolos - rudes pescadores, artesãos e trabalhadores braçais - a verdade se revelava em toda a sua beleza.
Olhemos e reflictamos em todas esta passagens bíblicas e sentiremos que a reencarnação está presente, e bem presente, e só com ela teremos forças para acreditar na existência de um Deus com todos esses desígnios que, como disse acima, as religiões lhe atribuem.

02/01/2010

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